“Amados, insisto em
que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos
carnais que guerreiam contra a alma”. (I Pe. 2:11).
Eu amo o livro O
Peregrino, de John Bunyan, ele conseguiu falar de forma literária, digo até poética, sobre o viver cristão aqui
na terra, uma vida que sempre será peregrina, pois estamos em uma longa jornada vivendo
temporariamente batalhas sucessivas pelo viver santo em um mundo caído, nossos
desejos pelejam contra nosso espírito, a carne tenta fazer com que amemos este
mundo e vivamos para ele cada segundo de nossa estadia aqui, mas Cristo está a
nos alertar através do apóstolo: “lembrem que são peregrinos”, lembrem que o
estrangeiro não deve amar sua estadia mais que sua terra natal, viemos de Deus,
para ele voltaremos.
Peregrinar é não se
apegar aos falsos tesouros que aparecem na caminhada, nosso lar está em Cristo,
Ele próprio é nossa casa, nossa sustentação, o fôlego que enche os pulmões do
peregrino rumo à cidade celestial, muitas são nossas aflições pelo caminho, às
vezes, nossa fé quer falhar, mas olhamos para o primogênito que primeiro
percorreu nosso caminho, foi perseguido e flagelado em nosso lugar para tomar
nossa culpa, Ele morreu e ressuscitou, prometeu que se morrêssemos com Ele, a
vida que Ele tem seria nossa vida agora também, a vida do peregrino é de lutas
e perdas, perseguições e injustiças, mas é promessa de vida, vida eterna, vida
com abundância com o Cristo ressuscitado. Hosanas ao cordeiro que morreu minha
morte para me dar sua vida! Alegra-te, peregrino, tua redenção está próxima,
caminha em tua jornada em paz, teus pecados foram perdoados pelo Cristo, foram
pagos pelo cordeiro.
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