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Mostrando postagens de julho, 2024

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Sobre saudade

  morreu o riso no meu rosto, te perdi e não vivi. não te embalei, não te abracei forte, não podia. não pude te viver, vi morrer uma parte de mim. nunca quis que a vida fosse eterna, e agora menos, quero te ver de novo para renascer, para aquecer. por um momento fui tudo para alguém, e por todo o tempo restante, ela foi tudo para mim.

PEARCEY, Nancy. Verdade absoluta: libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural. 12. ed. Rio de Janeiro: Cpad, 2021.

clique e apoie, compre com nosso link!   Verdade absoluta (2021) , de Nancy Pearcey, foi uma das gratas surpresas deste ano; obra extensa com 525 páginas, divididas em quatro partes e apêndice, o livro se caracteriza como leitura obrigatória para o público cristão de todas as idades. Autora renomada, mestre em Ciências Humanas, e mais que isso, sua perspectiva não é apenas teórica, Pearcey fala de cosmovisão, a partir da análise de quem viveu uma transformação radical em sua maneira de encarar os vários “-ismos” contemporâneos, esses que competem pelo nosso coração na tentativa de expulsar Deus da vida diária do cristão. Na abertura do livro, a autora desfaz a falácia de que o cristianismo possui verdades acerca da vida humana, como é demonstrado na obra, o cristianismo tem a verdade sobre o todo da realidade humana, não deve haver separação entre vida religiosa e vida secular, pois o cristianismo é a lente pela qual o cristão interpreta o mundo, desta forma, não importa se sou u...

Sobre perdão e cura

  Quem já leu Simplesmente mulher, ou me conhece, sabe que cresci marcada pela ausência paterna, magoada pela frustração de saber que minha mãe não se importou em me fazer justiça, era direito saber minha origem, mas aprendi desde criança, se posso resolver, resolvo, se não posso, toco a vida para frente. O fato é que nunca tinha conseguido perdoar meu pai; a história que me foi contada é que minha mãe buscou o namorado para falar da gravidez e ele se recusou alegando que era infértil, ela mesma acreditou que o dito rapaz era meu pai; convivi com isso durante 32 anos, com ódio, rancor, mágoa, até uns 26 anos de idade. Eu orava pedindo a Deus que me ajudasse a perdoar, que me ensinasse a amar, que eu tivesse a oportunidade de ouvir o outro lado da história, que de alguma forma eu pudesse entender. O versículo que abre a página do meu blog é o motivo pelo qual consegui perdoar, não nasci da vontade carnal de um homem e uma mulher, eu tenho um pai que não me deixou órfã, que preser...

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