Vida, Teologia e Café

  Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos! (Salmos 103:2). Vivemos em um mundo em que é difícil vermos gestos de gratidão, seja em relação a Deus, seja em relação a outras pessoas. Conheço pessoas que vivem como se o mundo lhes devesse algo, mas na realidade, tudo o que podemos afirmar é que a ingratidão, a falta de contentamento toma conta de muitos corações. Todas as vezes que recebêssemos ações de generosidade, de afeto, deveríamos ficar agradecidos, porque promessas e mandamentos de que devemos servir existem, no entanto, na realidade está a escassez de ações desse tipo. Aprendi a valorizar as pequenas coisas e ser contente com o que tenho desde a infância, dado que minha mãe me dava o que podia e o que eu necessitava, não o que eu queria. Quando eu recebia algo, o fato de ter sido presenteada, já era mais importante que o próprio presente. Quem pensamos que somos para exigir algo de alguém? Já deveríamos ser agradecidos pelo simples fato de ser...

  Se eu pudesse ter dito algo naquele dia, diria que seria para sempre. Graças ao bom pastor, o que poderia ter sido apenas lembrança em meu caminho é atualidade, é futuro. Para o dia vinte, apenas segure minha mão como na primeira vez, me faça fechar os olhos como se eu não soubesse, encoste o seu rosto em meu peito, me abrace, me abrace e não me solte por um tempo. Deixe que sinta seu coração acelerar e seu fôlego faltar. Olhe em meus olhos como na primeira vez e deixe que eu sinta seus lábios, me faça corar... Depois de tantos anos, o certo é que vou estar aí para você, sempre que precisar, sem pedir, vou estar, porque com você sempre me sentirei em casa.