Não lembro as vezes que tentei fazer as coisas como havia
planejado, no tempo que achava adequado, com as pessoas que pensei estarem
comigo, cometi muitos erros. Deus tinha uma penosa lição a me ensinar, creio
que lhe doeu me ver aprender, porém era necessário. Deus puxou a cadeira da
paciência e me deixou lá.
Durante 11 meses, eu vivi o que o versículo de Deuteronômio
8:3 diz:
“Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois
os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para
mostrar a vocês que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que
procede da boca do Senhor”.
Na contemplação do ordinário, Deus me mostrou o
extraordinário. Eu entenderia que sempre vivi do que Deus falava ao meu
respeito. Depois de tudo, eu entendi que não eram meus planos, meus sonhos,
minhas forças, e na cadeira que ele me pôs, ficaria, pois aquela situação não
seria passageira, dali em diante, sempre que eu não soubesse de alguma coisa ou
precisasse decidir, eu me sentaria nela e esperaria uma direção, nada mais
faria sem orar, sem pedir “cumpra-se em mim tua vontade”.
Nossa caminhada com Deus não é sobre os anos de culto, é sobre o que deixamos Cristo tocar, mudar. É sobre ouvir e obedecer, deixar descer ao coração e realizar através das ações. Em algum momento, eu senti frustração, impotência, porém, foi nesse momento que vivi “o que procede da boca de Deus”. Se há algo em sua vida que você não sabe mais o que fazer, lhe convido a sentar na cadeira da paciência, sem murmuração, sem cobranças, apenas ore e aceite a vontade de Deus. Vivemos da palavra e nela nos movemos. Faça o ordinário, o extraordinário fica nas mãos de Deus.
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