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Receita da alegria

 


Escrita na prisão, a carta de Paulo aos irmãos da igreja em Filipos é uma das mais alegres demonstrações de fé, o homem que estava preso pedia para que os crentes não desanimassem, que se alegrassem no Senhor mesmo diante de lutas e tribulações. Porém, como manter o ânimo e a esperança em meio ao caos? Pelo exemplo do apóstolo, podemos perceber os motivos que o levavam a permanecer contente.

No capítulo 3, o apóstolo afirma que considerou todas as coisas como perdas, ou seja, ele não mantinha confiança em coisas, pessoas ou circunstâncias, o que considero mais impressionante é que no versículo 10, o apóstolo diz que deseja conhecer a Cristo, conhecer seu poder, ter comunhão em seus sofrimentos, morrer e ressuscitar por ele.

Diante de tal fala, a primeira questão que podemos entender com essa passagem é que só posso permanecer constante através de uma íntima comunhão com Cristo, com seu amor, com sua palavra. A alegria e a força que vem de Cristo é resultado de relacionamento com ele. A tranquilidade de Paulo estava na certeza de que tinha uma pátria celestial, de que Cristo havia preparado lugar, é o que está no versículo 20 e 21. Quantos de nós podem se regozijar nessas verdades? Será que realmente cremos na transformação deste corpo de humilhação em um corpo glorificado? Crer nisso alegra qualquer coração.

Finalizando, no capítulo 4, o apóstolo nos entrega a receita da alegria:

Versículo 4 – alegrar-se é uma ordem. Procure se alegrar no Senhor, com a pessoa de Cristo, seu poder, suas promessas.

Versículo 5 – o Senhor está perto, tenha uma vida moderada.

Versículo 6 – não fique ansioso, ore, apresente a Deus seus problemas e inquietações com oração, súplica e ações de graças.

Versículo 7 – depois, a paz de Deus guardará o seu coração e a sua mente.

Versículo 8 – tudo que for verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, deve ocupar seus pensamentos.

 Finalmente: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito”. (Fl. 4:23).



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