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O mais importante e o mais humilde natal que já houve

 

O Senhor criador tem um tempo e um modo para fazer todas as coisas, ele faz coisas grandes e maravilhosas através de pessoas comuns. Veja que Deus escolheu uma jovem humilde, nascida em uma pequena cidade. Escolheu um homem simples para educar o próprio filho até que o tempo fosse cumprido e o Cristo se entregasse em favor de muitos.

Parece difícil crer que o nascimento mais importante do mundo se daria em uma manjedoura, mas isso só demonstra a singularidade daquilo que Deus estava a fazer. O homem caído procura as obras de Deus através de grandes feitos e coisas sobrenaturais, mas Deus demonstra sua graça e poderio através das coisas simples, nada mais comum que uma família pobre do primeiro século tendo um bebê. É o que o profeta escreveu: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. (Isaías 7:14)”. O sinal do criador foi desprezado e esquecido pelos contemporâneos da família de José e Maria. De tudo isso, a grande verdade é que Deus não depende de nossa memória, não depende de nossa aceitação para o quer que queira fazer, no tempo e do modo certo, ele o fará.

O senhor mesmo proveu nossa redenção através do filho, assim como o pecado entrou no mundo por um ato, também seria a salvação, o próprio Deus revela a si mesmo no filho, veio em humildade como afirma o apóstolo Paulo: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. (Filipenses 2:6,7). Deus entra na história em carne através do maior ato de humildade, Deus entra no tempo e na matéria como gente, que sofre, que ama e que se entrega em obediência. Até a vinda de Cristo, Deus era um mistério; em Cristo, o criador revela sua face, como afirma o apóstolo João: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. (João 1:18).

Nós, ainda contemplando de forma imperfeita o que Deus fez, só podemos cantar como Paulo: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. (Romanos 11:33-36)

 


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