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Como viver sem enlouquecer?

Imagina se vivêssemos felizes durante todo o tempo de nossas vidas e pudéssemos transformar tudo o que não gostamos!? Um dia desses estive pensando sobre isso, pensei que se Deus exterminasse todos os humanos maus, tudo estaria perfeito. Comecei a refletir sobre que classe de pessoas deveriam desaparecer, no início foi um exercício fácil; imaginei um mundo sem pessoas que cometessem crimes hediondos, mas chegou um momento em que meu mundo imaginário foi ficando vazio; no fim do exercício, para ter um mundo perfeito, até eu deveria desaparecer. Um mundo sem sofrimento seria possível se nós não fôssemos quem somos e não desejássemos o que desejamos.

Atualmente, procuramos fórmulas para nos livrarmos da angústia, da frustração, porém não analisamos que isso vem do desejo de querer uma vida sem sofrimentos, querer uma vida com abundância financeira, perfeita. Cristo não prometeu uma vida sem dor, porque viver também é sofrer, estar vivo quer dizer estar exposto a tudo que existe no mundo, seja bom ou ruim, não importa muito se você é religioso ou não, momentos de dor e sofrimento virão: “(...)Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. (Mateus 5:45). O sol virá sobre todos, as chuvas também, o que faz diferença é o modo como você - ou na metáfora do capítulo 7, sua casa – está fundamentado.

Se sua casa é fundamentada sobre a areia (os desejos mundanos, posses, status, dinheiro, cargos, títulos), no momento da tempestade, tudo vai ruir a seus pés. Se sua casa é fundamentada na rocha (na pessoa do Cristo, em Jesus), a mesma tempestade, não terá poder para te destruir. O que temos que ter em mente não é a ausência do sofrimento (tempestade), mas em que temos nos fundamentado para enfrentar o momento de dor. Uma coisa é certa, se você está vivo, vai sofrer, o modo como você enfrenta isso revela se sua casa está na rocha ou na areia, às vezes nós fazemos essa escolha sem nem darmos atenção, mas no fim, é a escolha crucial para determinar nossa prostração diante dos fatos ou um novo recomeço.

 

 

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