A regra de ouro é: “não faça
com os outros o que não quer que façam com você”. Assim como uma mulher cristã,
transformada, tem domínio no falar (não pragueja, não zomba, não desafia), o
marido cristão tem domínio próprio para ser paciente, respeitoso e tratar a
esposa com zelo, pois está escrito:
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou (...) Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”(Ef.5:25-28).
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou (...) Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”(Ef.5:25-28).
O que vemos atualmente são
pessoas descontroladas, tanto homens quanto mulheres, que se dizem cristãs e
vivem em pé de guerra, não sabem dialogar, não se tratam com respeito, chegam
às vias de fato, e no meio disso tudo, temos uma família destroçada pela falta
de domínio próprio. Há casos em que as mulheres pensam que devem suportar
agressões porque são cristãs, mas quero dizer que se seu marido trata você mal,
as orações dele nem ouvidas são; o que você acha que Deus pensa de um homem que
chega a agredir a esposa? Que ele é cristão? Santo? Do mesmo modo, o que você
acha que Deus pensa de uma mulher que não tem domínio próprio? Ambos estão em
pecado e como a mulher sempre sai lesionada, é mais que prudente e saudável
procurar ajuda das autoridades constituídas, como também das autoridades
eclesiásticas.
Quando uma mulher dá um
murro ou lança objetos no esposo, ela pode pensar que está se defendendo, na
verdade ela está encarando a situação como se fosse normal esse estado
emocional. Você precisa cuidar das suas emoções para não ser uma mulher que
precisa socar alguém para se defender, do mesmo modo que precisa agir, para não
ser vítima de seu companheiro. Deixe claro e aja com relação a comportamentos
que você não tolera. Se não tolera agressões, perdoe, mas chame a polícia, os
parentes, os vizinhos e os pastores, como dizemos aqui: “dê um ensino nesse
cabra”. Se ficar calada e perdoar no primeiro pedido de desculpa, você já
deixou claro que não deve ser levada a sério.
É claro que cada caso é um
caso, só quem sabe o que deve fazer é quem vive, algumas vivem com verdadeiros
monstros travestidos de cordeiros, outras, são elas próprias o demônio, mas
saiba que só falar não intimida um agressor inveterado, é preciso agir.
“Exatamente, da mesma
maneira, vós maridos, vivei com vossas esposas a vida cotidiana do lar, com
sabedoria, proporcionando honra à mulher como parte mais frágil e co-herdeira
do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as vossas
orações.” (1 Pe. 3:7)
Quer queiramos ou não, temos
menos músculos no corpo e menos força física que um homem, não provoque, mas se
apanhar, procure ajuda, ore e aja. Sua vida vale mais que um prato de comida.
Se sua esposa te provoca, é
uma mulher descontrolada, então faça como José, sai de perto, porque se você agir
pela emoção, além de se transformar em um agressor, você vai escandalizar o
nome de Deus. Chama o pastor, a família e os vizinhos, conversa, tenta acertar,
mas não caia na besteira de agredir, porque se fizer, deve ser punido, como
qualquer agressor, carregue ele o nome de Deus ou não. Deus perdoa, mas as
consequências não somem em um passe de mágica. A lei Maria da Penha está aí,
deve ser aplicada em qualquer um, seja “santo” ou “profano”.
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