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Simplesmente mulher

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Confissões de fé

  Como Davi , às vezes, estamos em situações que somente uma mesa preparada pelo pastor pode trazer saciedade. Sim, o senhor é meu pastor, mesmo que grandes batalhas e lutas se travem frente a nós e pensemos em desistir, pensemos que estamos sozinhos, precisamos crer que uma mesa está sendo preparada, precisamos crer que no vale haverá cajado, mesmo nas sombras haverá presença que protege, atos de bondade e misericórdia serão vistos por nós, uma mão poderosa se colocará abaixo de nós e nos susterá, não temeremos nada que o humano possa fazer, nada falta se o Senhor está conosco, haverá unção e graça transbordará, mesmo se tivermos que vencer com olhos cheios de lágrimas, haverá paz, haverá satisfação, teu amor nos acompanhará em todo tempo, como disse o bom pastor , Ele está conosco todos os dias até a consumação dos tempos , tempos de paz e guerra, mas ele estará

Todos demitidos

  A melhor coisa de entrar para a “casa dos quarenta” é a liberdade que me dei de abrir mão, sem consciência pesada, de pessoas, negócios e situações que já não edificavam minha vida, abrir mão de coisas que só me traziam trabalho desnecessário e irritação. Se cheguei até aqui, realizei o que quis, com muito esforço conquistei o que passei a adolescência sonhando, de agora em diante não tenho motivos para gastar energia com pessoas e situações que certamente não irão fazer diferença nos próximos anos, se simplesmente durante quase quarenta anos o mesmo ciclo se repetiu de mentiras, frustrações, brigas, não há como esperar que algo vá mudar, então estou demitindo todos. Estão demitidos projetos que não possuem meu coração, investirei em coisas que ainda me fazem esquecer do relógio. Estou demitindo pessoas que sugam minhas energias com brigas e mentiras. Eu já não tinha, agora muito menos, estou demitindo “amigos” que estão comigo quando choro, mas quando me alegro viram as cos...

Filhos da creche

 A criança não entende o porquê de estar ali, poderia estar em casa e se divertir com o banal, mexer numa panela, riscar uma parede, se esconder no guarda-roupa, mas ela foi deixada na creche .  A criança não gostaria de estar ali, poderia estar no quintal, poderia estar perguntando infinitamente coisas ordinárias sobre objetos, bichos e pessoas, poderia ir visitar os avós no fim da tarde, ir ao supermercado e pedir doce, chorar para mudar de canal, rir ao brincar na sala, mas ela foi deixada na creche. Talvez sua mãe não tenha como se sustentar, talvez seu pai acredite que atividades complementares possam lhe ajudar em um futuro distante e por isso sacrifica o presente. Os pais não entendem o tempo, não percebem que a primeira infância passa como a brisa da madrugada, despercebida. Logo não há criança nos braços, não há criança na sala, há um adolescente, um jovem adulto que tem como melhores lembranças não as brincadeiras com os pais, ele tem fotos vazias, memórias externa...

Minhas Marias

  Ai, minha Maria, se me dissessem que no teu riso   repousaria minha paz, eu não acreditaria. Na ida de Maria, vi apagar a luz dos meus olhos, Na chegada de Maria resplandeceu luz nas minhas trevas. Maria, a ti entrego meu tempo, minhas horas de repouso, Minha alegria diária, meu colo quentinho, meus sonhos temporários. Encha tudo, Maria. Chore e te consolarei; peça e eu atenderei; Fale e eu ouvirei; ande e segurarei sua mão; caia e te levantarei. Para ti e por ti viverei os próximos anos, porque um filho só se vive uma vez.

Para o meu motivo de alegria

  Um dia você não vai lembrar do som da batida do meu coração, mas ele sempre baterá por você. Também não vai lembrar do calor do meu colo na madrugada fria, mas meus braços sempre estarão abertos para você. Um dia não vai lembrar do som da minha voz ao embalar seu sono, mas sempre haverá espaço em meu colo para você. Porque o amor não esquece, não cobra de volta, não se ausenta, meu amor sempre estará para você, sem atrasar, sem cansar.

O que vivi

  Se você tivesse andado por meus caminhos, se tivesse pisado os espinhos, agarrado as rosas do caminho, se tivesse tropeçado nas pedras que me fizeram cair,   se tivesse levantado com o mesmo ímpeto, saberia, como eu, que a vida é assim,   sofrer debaixo do sol, sorriso ao virar a esquina, choro alarmado com a perda de alguém,   bater forte o coração com um amor que se conhece,   eterno esperar por um filho que se tem, sofrer por um amor que se nutre, é guardar tudo que se viveu na lembrança, é ter esperança de que o que foi ruim será visto com olhos infinitamente bons.

Pela porta da frente

  Há doze dias me sentei na recepção da maternidade com duas malas e um bebê conforto com o precioso presente dentro, nossa segunda filha, de súbito veio o choro descompassado ao lembrar da primeira vez, do nosso primeiro amor. Há seis anos, na mesma ocasião, eu saía sozinha da maternidade e deixava meu tesouro internada, depois de dois meses, eu saía do hospital infantil pela porta dos fundos carregando um caixão. Na segunda vez, saímos pela porta da frente, não com a sensação de quem venceu, mas com a alegria de quem recebeu misericórdia, de quem recebeu mais do que merecia, mais do que pediu. Só quem já saiu de braços vazios de uma maternidade pode entender o tamanho da alegria e da saudade que senti ao sair dessa vez com nossa bebê. Alguns perguntam, “qual a emoção dessa vez?”, lhes direi que é um misto de saudade e de contentamento, saudade porque não terei mais a chance de estar com nossa Mírian aqui, também de alegria por ver a vida seguir com a oportunidade de educar a Ma...

SIMPLESMENTE MULHER: O DESFIO DE SER CRISTÃ

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